segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Capitulo 31 e 32

Voltando depois de um longo tempo.

Tives bastantes problemas aqui por isso do atraso. Lançando os capitulos 31 e 32 e tentar manter na ordem prevista.
o/

ENNIGE SHALTY 32


ENNIGE SHALTY 32 – Mercado

Não conseguia aceitar o que via. Como uma pessoa que acaba de perder sorri? Quanto mais olhava para ele mais raiva sentia. Olhou novamente para seu rosto. Lembrou. Já havia visto aquele rosto antes, achava que conhecia aquele homem.

Estava em uma sala mal iluminada. Em uma parede havia dezenas de cartazes colados. Havia uma poltrona e uma cadeira no centro. Ela sentou-se na cadeira olhando de frente os cartazes. Um homem que não conseguiu ver o rosto estava sentado na poltrona de costas para a parede cheia de cartazes. Não conseguia ver seu rosto, mas sabia quem era.
- Queria falar comigo chefe? – perguntou a couper mantendo a postura.
- Por isso a chamei aqui. Está vendo a parede atrás de mim?
- Sim. – respondeu ela diretamente.
- Sabe o que são esses cartazes.
- Cartazes de procura do mercado negro.
- Correto. Sabe que construi este cassino com intuito principal de atrair certas pessoas procuradas pelo mercado. Algumas para serem capturadas e outras mortas. Todos que trabalham neste cassino pertencem a meu grupo.
- Sim, Prive.
- Correto. É isso que a marca em sua mão quer dizer.
Ela olha para uma tatuagem em sua mão esquerda.
- Mari chamei você aqui principalmente por isto. - Pegou um cartaz que estava em uma pequena mesa a seu lado. Entregou a ela.  – Um cliente muito importante pediu a um pequeno grupo chamado Nai para capturar esta garota, mas eles não conseguiram e a garota desapareceu. Então ele liberou a recompensa para todo o mercado. Parece que ela sumiu por um ano então ele aumentou rigidamente a recompensa por essa garota viva.
- E quem é esse ao lado dela?
- Esse é um garoto que está sempre junto a ela. Se achar este garoto quer dizer que ela está por perto.

Mari continua observando Kyotto com os dados na mão. Ele é o garoto que virá no cartaz. Olhou a volta, viu uma couper e a chamou.
- Pode me substituir um instante? – perguntou baixo o suficiente apenas para a outra couper ouvir.
Ela acenou afirmativamente. Mari foi até Kyotto. Sua boca se fechou em um leve sorriso. Mari passou os dedos levemente por seu rosto e segurou sua mão. Começou a puxá-lo.

Uma mulher sentada em um sofá na área vip do cassino pega um telefone.
- Alô, Hognery-sama? Sim, encontrei ele. Como o senhor quiser. Claro. – desligou o telefone. – Agora as coisas vão começar a ficar divertidas.
Cruzava a perna enquanto observava Kyotto sendo arrastado por Mari.

To be Continued...

ENNIGE SHALTY 31


ENNIGE SHALTY 31 – Um rolar de Dados

- E então? Alguém vai tentar a sorte nos dados? – perguntou a Couper segurando os dados e estendendo mais o sorriso em seu rosto.
Ninguém se manifestou. Todos apenas viram vários jogarem e todos perderem todo dinheiro. Ninguém tinha coragem. Alguns se afastaram da mesa fingindo interesse em outros jogos, com desculpa de que estava com fome e iria o restaurante ou simplesmente saiam.
- Eu jogo. – disse Kyotto confiante.
- Ótimo. – a Couper continuava a sorrir. Jogou os dados sobre a mesa em direção a Kyo. – Faça sua aposta.
Kyo pegou uma única ficha vermelha e pôs sobre a mesa.
- A aposta mínima?
- É tudo que tenho aqui.
Ela ficou surpresa, mas também alegre. Se alguém faz a aposta mínima significa que a pessoa está falida ou simplesmente com medo. O sorriso não desapareceu de seu rosto. Achou que seria fácil. Apenas iria deixar com a sorte. Kyo pegou os dados, olhou-os e então os jogou. Os dados rolaram por toda a mesa. O primeiro parou no meio com o número 3 o segundo continuou rolando um pouco mais e então parou. Quatro! Sete pontos exatos. Kyo comemora.
- Sorte!
 Ainda sorrindo a couper entrega novamente os dados para Kyoto.
- Parabéns. – diz ela.
- Obrigado. – agradeceu.
- Aposte.
Ele pegou os dados. Foi pura sorte. Não vai ter essa mesma sorte duas vezes. Foi o que a couper pensou quando Kyotto lançou os dados. Cinco e dois. Outra vitória. Mais uma e outra! Cinco vitórias seguidas. A couper o olhava intrigada. Abriu um sorriso. Dessa vez pegou os dados com a mão e foi até o outro lado da mesa entregá-los a Kyo. Ele pegou os dados. Quando parou para reparar viu que estava cada vez mais cheio a seu redor. Todos ali apenas para vê-lo vencer. Uma mulher muito bonita abraçou Kyotto. Vozes? Muitas vozes que não estava ouvindo começaram a ecoar em seu ouvido. Todos ali estavam gritando e torcendo por ele. Apertou os dados em sua mão. Algo estava estranho. Não estava certo. Percebeu então que aqueles não eram os mesmos dados que estava jogando.
- Aposte.
Pode ouvir a voz da Couper. Se ela havia trocado os dados então estava planejando algo. Novamente fez a menor aposta.
- Apenas isso dessa vez? – Perguntou ela ainda sorrindo.
- Sim. – respondeu calmamente.
- Então jogue.
Lançou os dados. Cinco e um. A couper sorria enquanto recolhia as apostas. As pessoas em volta a mesa saíram desapontadas com a derrota. A couper vira para olhar a cara de Kyotto. Sua alegria acaba quando olha sua face. Ele estava sorrindo.

To be continued...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Continente Nigeika - Mapa

Fala galera! Estou aqui para postar um mapa para ter idéia de como ocorre a história em Ennige Shalty.

Essa é uma base, mas não é permanente. Caso venha ocorrer alterações postarei aqui.

o/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Próximos lançamentos!

Ennige Shalty vai dar um tempo nesse mês de junho e voltaremos em julho. Veja as datas de lançamentos abaixo:

Capitulo 31 - 22/07/11
Capitulo 32 - 29/07/11
Capitulo 33 - 12/08/11
Capitulo 34 - 19/08/11
Capitulo 35 - 26/08/11

ENNIGE SHALTY 30


ENNIGE SHALTY 30 – Najory, a cidade que não dorme.

            “O trem ficará aqui em Najory por uma noite, amanhã as7h o mesmo partirá.” – Anunciou no alto falante. Todos desembarcaram do trem. Kyotto desceu com sua mala nas mãos.
- Acho que vou passar o dia aqui. Então vamos conhecer a cidade.

Data Local: Inverno, 12 de Agosto.   Localização: Cidade de Najory

Kyotto andava pela cidade lotada. Ficou surpreso pela quantidade de gente. Já viu cidades cheias, mas nada como aquilo. Dezenas de lojas transbordando clientes, restaurantes entupidos. Deviam-se ser mais de oito da noite, mas não era para ser tão absurdo assim. No fim da rua viu uma coisa que lhe chamou atenção, um cassino.
O cassino era o único lugar que parecia não transbordar de tanta gente, mas ainda parecia cheio. Curioso, mas esperto, Kyo primeiro procurou um lugar para dormir. Ficou um pouco cismado, pois a cidade estava transbordando de gente. Achou uma pequena pousada que ficava a três ruas do cassino.
- Olá!? – chamou.
Uma bela jovem apareceu atrás do balcão.
- Olá, seja bem vindo. No que poderia ajudá-lo?
- Tem algum quarto vago? – perguntou quase desesperançoso.
- Sim. Que tipo de quarto deseja?
- Um simples, com uma cama boa e um lugar para guardar minhas coisas. – respondeu automaticamente assustado, e também aliviado, por ainda ter quartos disponíveis.
- Tenho um ótimo para você. Ele é simples e tem um bom espaço. O Senhor vai poder guardar todos os seus pertences. – Ela apontou para todas as armas que Kyotto carregava. Ele sorriu.
- Posso fazer uma pergunta?
- Sim.
- Como ainda tem quartos se nem as lojas conseguem agüentar tantas pessoas?
- Nem todos que vem a cidade moram aqui. A maioria são de cidades ou vilas vizinhas que vem apenas para se divertir a noite.
- Entendi. As coisas são sempre assim?
- Normalmente a cidade fica assim nos fins de semana. Nos dias normais tem um pouco menos movimento, mas ainda assim fica cheia.
- Interessante. Então vou indo ao meu quarto.
Kyotto pega a chave e vai para o quarto que lhe foi indicado. Ele ficou com o quarto de número 7.
Deitou na cama depois de tirar todas as armas e colocá-las no canto do quarto e sua mala em outro.
- Que cama macia! Da para ficar o dia todo aqui. – Ele fechou os olhos e relaxou. – Mas estou com fome... – Colocou a mão na barriga que roncava.
Desceu para a fim de comer algo. Encontrou a garota de antes com outra mulher.
- Oi. Sabe um lugar bom para comer? – perguntou.
- Sim. – respondeu a outra mulher – Tem muitos restaurantes bons pela cidade, mas, se tiver um pouco mais de dinheiro, recomendo o cassino. Tem um bom restaurante e ótimo entretenimento além de não ficar cheio como as outras lojas.
- Estava mesmo curioso sobre aquele cassino. Acho que vou dar uma passada por lá.
Kyotto agradeceu e saiu. Foi até o cassino. Suas portas grandiosas e iluminadas diziam que não era qualquer um que entrava lá. Ele tinha o dinheiro que o Bernard lhe deu antes de embarcar no trem. Caminhou em direção ao cassino, quando chegaram próximo a porta elas se abriram. Mesmo assustado continuou em frente, ao entrar viu duas mulheres segurando as portas. Elas fecharam depois de ele entrar. Ficou parado um tempo observando o lugar. Era gigantesco. Várias maquinas e mesas de jogos. O lugar estava cheio de jogadores. Kyotto olhou em volta e avistou o restaurante. Foi até lá a fim de comer algo.

- Estou satisfeito. – disse ele após terminar de comer. – Agora acho que vou aproveitar um pouco o lugar.
Saiu e foi até uma das mesas de jogos. Havia varias pessoas em volta. Parecia um tumulto. Kyo chegou mais perto para ver o que acontecia. Um homem estava parado enfrente a uma mulher que parecia uma funcionaria do cassino.
- Pode se retirar agora ou a força. – disse a mulher.
- MAS NÃO É JUSTO! EU VENCI, MAS OS DADOS VIRARAM DO NADA! NÃO É JUSTO! – gritava o homem.
- Tem de saber perder senhor. Se o senhor faliu o problema é seu. – disse a mulher seriamente.
O homem com raiva partiu para cima dela. A mulher jogou os dados que estavam em suas mãos no chão e acertou um soco direto no homem que foi jogado longe.
- Sua sorte não está boa hoje. – Ela pegou os dados de forma sutil e voltou à mesa enquanto os seguranças tiravam o homem do estabelecimento.
- Quem vai apostar? – disse ela sorrindo jogando os dados a mesa.



To be continued...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ENNIGE SHALTY 29


ENNIGE SHALTY 29 – Decisão da Princesa

Kyotto estava sentado no trem em direção a Cidade de Shiro onde pegará um barco para Vila Nagai. Olhava pela janela pensando no que aconteceu há alguns dias. Mal voltou de seu treinamento e já encontrou Poison. Como ele sabia que ele estava por lá? Será coincidência? Bernard não acompanhou Kyotto, pois tinha de levar Poison para a prisão e falar com o General. Shizuka Midori voltou para sua biblioteca como se nada tivesse acontecido. Mesmo aflito com tudo que passou decidiu deitar no vagão e dormir um pouco, pois seu destino estava a três dias dali.

Data Local... Inverno, 11 de Agosto                     Localização... Cidade de Engle

- Então Luana por que você está tão decidida a voltar para casa? Você treinou durante um ano inteiro para nada?
- Estou ansiosa para ver meus pais e acho que não treinei por nada. Duvido se vão tentar me levar agora.
Luana estava em um bar próximo à estação de trem da Cidade de Engle. Junto a ela estava Mariene, uma das criadas da ex-General Morgan de quem Luana ficou amiga e se ofereceu para acompanhá-la até sua cidade natal, as duas estavam conversando esperando a hora do trem partir.
- Tem certeza que não está indo por vaidade?
- Por que faria isso por vaidade?
- Seria amor?
Luana ficou totalmente vermelha.
- Amor!?
- Sim. Você disse que brigou com aquele seu amigo, qual o nome, Kyotto. – Mariene sorria enquanto apoiava o rosto nas mãos.
- Você está pirando Mariene. Não existe pessoa no mundo capaz de se apaixonar por alguém como ele.
- Mesmo? Sua voz mudou quando falei o nome dele.
Luana ficou ainda mais vermelha.
- Vamos terminar essa conversa aqui. Ele não quer saber de mim. Me deu um fora pesado em Sava no pouco tempo que tínhamos nos visto. Depois de tanto tempo...
- E você desistiu assim facilmente. Não acha que ele fez isso por que quer te proteger?

“- Kyotto, se você pensa que vou segui-lo está enganado. Irei retornar para minha cidade com ou sem você.
- Em nenhum momento pedi para que fosse comigo a lugar algum. Primeiro que fiquei nessa confusão por tentar ajudar você. Você vai para casa. Seu problema já está resolvido. De agora em diante podemos tomar rumos diferentes.
Luana o olhava. O silencio reinou naquela sala por algum tempo. Foi Kyotto quem o quebrou.
- Não existe nada que nos ligue daqui para frente. Somos de dois mundos diferentes e você sabe disso. Siga seu destino que seguirei o meu. De agora em diante será apenas eu e não nós. Não existe laço que nos una. Adeus Luana Miath. Desculpe e licença a todos.
Kyotto se levantou e sai da sala. Luana não falou nada. Ficou apenas com a cabeça baixa pensando.”

- Ele estava querendo me proteger... – Luana olhava para o a mesa. – Não quer que ninguém me machuque. Acha que estando em casa ficarei mais segura.
- Pode ser isso. - Mariene olhava para Luana que viajava em seus pensamentos. – E então, o que vai fazer?
Luana a olhou por um tempo até que levantou-se, apoiou as mãos na mesa e disse com força na voz.
- Vou voltar para Sava, encontrá-lo e dizer umas verdades para aquele garoto. Vamos Mariene. Vamos voltar no próximo trem.
Luana saia do bar sendo seguida por Mariene que corria desajeitosamente.







To be continued...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ENNIGE SHALTY 28


ENNIGE SHALTY 28 – O fim da cobra.


Poison estava com Zanza em seu ombro olhando fixamente para Kyotto e Shizuka. Kyotto guardou as facas e olhou para Midori.
- Você realmente quer se envolver nisso? – perguntou a Midori.
- Já disse que já estou envolvida.
- Ok. Mesmo sendo por um motivo fútil você quer se envolver então pode me ajudar.
Eles deram um tempo e olharam para Poison. Zanza, que estava enrolada em seus braços e corria o pescoço, agora estava arroxeada.
- Tem como você aparecer atrás dele e jogá-lo direto em minha direção. Se fizer isso posso finalizar com ele. – disse Kyotto.
Shizuka o olhou por um instante e respondeu.
- Não.
- Por quê?
- Ele está usando a cobra como uma armadura de veneno. Ficarei envenenada se tocar naquilo.
Kyotto olhou para Poison. O homem mantinha uma expressão séria. Como aquela garota sabia disso. Não dava mais tempo. Kyotto apenas viu Midori vindo em sua direção e se teleportando.  A pressão o jogou longe. Já ia xingala, mas ao ver Poison parado onde eles estavam preferiu ficar quieto levantando-se. Estava saindo uma fumaça da cobra presa em Poison. Uma fumaça rosada quase imperceptível. Veneno. Não era à toa que ele levava esse nome. Se tocar nele acabou.
Kyotto puxou a montante de suas costas a tempo, Poison pulou em sua direção, acertou ele com a parte de trás da espada afastando-o. Não podia chegar muito perto não tinha muitas opções. Kyotto então guardou a montante e puxou duas pistolas.
- KKKKKKKKKKKKKK. – Poison começou a rir – Está brincando comigo? Pistolas? Sem que você não tem mira nenhuma.
- Posso não ter mira, mas, a única coisa que preciso é te manter afastado.
Poison sorriu e correu para cima de Kyo. O rapaz apontou uma das pistolas para o chão e atirou. Sua mão se levantou e o tiro foi alto. Raspou em Zanza. A cobra grunhiu alto.
- Que sorte! – disse Kyo se afastando de Poison.
Viu Shizuka. Foi até ela.
- Midori-san. Você poderia pelo menos me fazer aparecer atrás dele.
Ela o olhou e sacudiu a cabeça afirmativamente.
Kyotto guardou as pistolas e puxou os sabres. Começou a correr na direção de Poison. Poison sorriu. Correu em sua direção pronto para envenená-lo. Chegou bem perto, mas, Poison não viu Midori vindo por trás. Ela se jogou em Kyotto sumindo, os dois. Poison apenas parou a tempo de sentir a dor de duas espadas cortando sua carne e vendo seu rareff caindo. Kyotto estava atrás dele com os sabres cobertos de sangue. Poison viu Zanza dividida em três no chão enquanto caia pelo ferimento que não parava.

To be continued...