segunda-feira, 20 de junho de 2011

Continente Nigeika - Mapa

Fala galera! Estou aqui para postar um mapa para ter idéia de como ocorre a história em Ennige Shalty.

Essa é uma base, mas não é permanente. Caso venha ocorrer alterações postarei aqui.

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Próximos lançamentos!

Ennige Shalty vai dar um tempo nesse mês de junho e voltaremos em julho. Veja as datas de lançamentos abaixo:

Capitulo 31 - 22/07/11
Capitulo 32 - 29/07/11
Capitulo 33 - 12/08/11
Capitulo 34 - 19/08/11
Capitulo 35 - 26/08/11

ENNIGE SHALTY 30


ENNIGE SHALTY 30 – Najory, a cidade que não dorme.

            “O trem ficará aqui em Najory por uma noite, amanhã as7h o mesmo partirá.” – Anunciou no alto falante. Todos desembarcaram do trem. Kyotto desceu com sua mala nas mãos.
- Acho que vou passar o dia aqui. Então vamos conhecer a cidade.

Data Local: Inverno, 12 de Agosto.   Localização: Cidade de Najory

Kyotto andava pela cidade lotada. Ficou surpreso pela quantidade de gente. Já viu cidades cheias, mas nada como aquilo. Dezenas de lojas transbordando clientes, restaurantes entupidos. Deviam-se ser mais de oito da noite, mas não era para ser tão absurdo assim. No fim da rua viu uma coisa que lhe chamou atenção, um cassino.
O cassino era o único lugar que parecia não transbordar de tanta gente, mas ainda parecia cheio. Curioso, mas esperto, Kyo primeiro procurou um lugar para dormir. Ficou um pouco cismado, pois a cidade estava transbordando de gente. Achou uma pequena pousada que ficava a três ruas do cassino.
- Olá!? – chamou.
Uma bela jovem apareceu atrás do balcão.
- Olá, seja bem vindo. No que poderia ajudá-lo?
- Tem algum quarto vago? – perguntou quase desesperançoso.
- Sim. Que tipo de quarto deseja?
- Um simples, com uma cama boa e um lugar para guardar minhas coisas. – respondeu automaticamente assustado, e também aliviado, por ainda ter quartos disponíveis.
- Tenho um ótimo para você. Ele é simples e tem um bom espaço. O Senhor vai poder guardar todos os seus pertences. – Ela apontou para todas as armas que Kyotto carregava. Ele sorriu.
- Posso fazer uma pergunta?
- Sim.
- Como ainda tem quartos se nem as lojas conseguem agüentar tantas pessoas?
- Nem todos que vem a cidade moram aqui. A maioria são de cidades ou vilas vizinhas que vem apenas para se divertir a noite.
- Entendi. As coisas são sempre assim?
- Normalmente a cidade fica assim nos fins de semana. Nos dias normais tem um pouco menos movimento, mas ainda assim fica cheia.
- Interessante. Então vou indo ao meu quarto.
Kyotto pega a chave e vai para o quarto que lhe foi indicado. Ele ficou com o quarto de número 7.
Deitou na cama depois de tirar todas as armas e colocá-las no canto do quarto e sua mala em outro.
- Que cama macia! Da para ficar o dia todo aqui. – Ele fechou os olhos e relaxou. – Mas estou com fome... – Colocou a mão na barriga que roncava.
Desceu para a fim de comer algo. Encontrou a garota de antes com outra mulher.
- Oi. Sabe um lugar bom para comer? – perguntou.
- Sim. – respondeu a outra mulher – Tem muitos restaurantes bons pela cidade, mas, se tiver um pouco mais de dinheiro, recomendo o cassino. Tem um bom restaurante e ótimo entretenimento além de não ficar cheio como as outras lojas.
- Estava mesmo curioso sobre aquele cassino. Acho que vou dar uma passada por lá.
Kyotto agradeceu e saiu. Foi até o cassino. Suas portas grandiosas e iluminadas diziam que não era qualquer um que entrava lá. Ele tinha o dinheiro que o Bernard lhe deu antes de embarcar no trem. Caminhou em direção ao cassino, quando chegaram próximo a porta elas se abriram. Mesmo assustado continuou em frente, ao entrar viu duas mulheres segurando as portas. Elas fecharam depois de ele entrar. Ficou parado um tempo observando o lugar. Era gigantesco. Várias maquinas e mesas de jogos. O lugar estava cheio de jogadores. Kyotto olhou em volta e avistou o restaurante. Foi até lá a fim de comer algo.

- Estou satisfeito. – disse ele após terminar de comer. – Agora acho que vou aproveitar um pouco o lugar.
Saiu e foi até uma das mesas de jogos. Havia varias pessoas em volta. Parecia um tumulto. Kyo chegou mais perto para ver o que acontecia. Um homem estava parado enfrente a uma mulher que parecia uma funcionaria do cassino.
- Pode se retirar agora ou a força. – disse a mulher.
- MAS NÃO É JUSTO! EU VENCI, MAS OS DADOS VIRARAM DO NADA! NÃO É JUSTO! – gritava o homem.
- Tem de saber perder senhor. Se o senhor faliu o problema é seu. – disse a mulher seriamente.
O homem com raiva partiu para cima dela. A mulher jogou os dados que estavam em suas mãos no chão e acertou um soco direto no homem que foi jogado longe.
- Sua sorte não está boa hoje. – Ela pegou os dados de forma sutil e voltou à mesa enquanto os seguranças tiravam o homem do estabelecimento.
- Quem vai apostar? – disse ela sorrindo jogando os dados a mesa.



To be continued...