sexta-feira, 30 de julho de 2010

ENNIGE SHALTY 15

ENNIGE SHALTY – 27/02/10
Episódio 15 – Fora dos Planos


Kyotto e Luana se encontram andando pelas ruas da cidade abandonada de Launyburg, depois de conseguirem escapar vivos do ataque da noite anterior eles agora tentam encontrar o responsável por tudo que lhes vem ocorrendo até ali. Kyo acha que o responsável por tudo está na cidade, os vigiando e tentando lhes matar.
- Já cansei disso.
Kyo e Luana pararam. Um homem acaba de aparecer em sua frente. Usava um capuz vermelho escuro, não dava para saber como era seu rosto, pois, estava coberto pela escuridão de seu longo capuz.
- Finalmente nos encontramos – disse o homem – garotinha.
- QUEM VOCÊ TA CHAMANDO DE GAROTINHA! – Luana se estressou mesmo sabendo que aquele era certamente um inimigo. Lylian chegou e posou em seu ombro, Luana a olhou e as duas fixaram o homem, agora mais calma.
- Pode gritar a vontade, isso não me irrita. Sou uma pessoa difícil de irritar se você quer saber, sou mais impaciente.
- O que você quer de nós? – perguntou Kyo seriamente.
- “De nós?” Não, só dela. Vou levá-la comigo.
- Não, não vai. Ela pode ser chata, arrogante e mimada, mas você não vai leva - lá.
Luana o olhou com indignação, mas Kyo não lhe deu atenção.
- Isso não é você que decide garoto. Essa garota vale muito dinheiro e todos os caçadores da ordem estão atrás dela.
- Isso não importa – disse ele – já disse que não vai levá-la.
O homem suspirou e olhou para ele.
- Estou aqui agora que cansei de esperar. Esses joguinhos estão me cansando. Disse que era impaciente. Vou levá-la, AGORA!
- Só por cima do meu cadáver.
- Com todo prazer. – O homem puxou de dentro de sua capa um chicote e o empunhou a mão – A querem viva, mas você, querem morto. Saia Zanzia!
Um pequeno portal roxo apareceu em frente a sua mão, dele deslizava uma enorme serpente.
- Um kroller. – disse Luana.
- Muito prazer. Sou Ruhan Mynao, também conhecido como Poison (veneno).
- Kyotto Jiacche, também conhecido como... Kyotto.
- ISSO NÃO É HORA PARA BRINCADEIRAS! – retorquiu Luana – Lylian se prepare.
Lylian subiu aos céus. Kyo levantou o braço e chamou:
- Paeche hora de lutar.
Paeche saiu e Kyo o encorporou dominando suas habilidades. Ele ficou mais pálido do que antes, não era totalmente o mesmo.
- Vá Zazia, Poison Tackle! – a cobra ficou esverdeada e lançou uma investida direta em direção a Kyo.
- Ice Wind! – Lylian desceu tentando congelar a cobra e a afastando de Kyo.
- Isso não vai adiantar muito.
Mas antes que o gelo se dissipasse no ar Kyo apareceu na frente de Poison para lhe acertar um soco. Poison na pressão lançou seu chicote prendendo-o em uma das pernas de Kyo e puxando-o fazendo com que bata de cara no chão.
- Não adianta chegar de surpresa, moleque! – Poison fechou sua mão em um punho que com força socou as costas de Kyo.
Kyo sentiu a dor do forte soco e cuspiu um pouco, tentou se soltar do chicote mais antes que pudesse fazer qualquer coisa Poison o puxou com o chicote fazendo bater em uma parede.
- Ice Arrow! – Gritou Luana. Lylian lançou uma flecha de gelo na direção de Poison que preparava outro soco em Kyo que ainda estava no chão.
Zanzia saltou lançando um golpe de calda contra a flecha que caiu no chão. Poison fingia que não via a cena e aproveitando-se disso lançou outro soco em Kyo, desta vez nas costelas. Poison o levantou pelo pescoço e o encostou contra a parede.
- Você acha que pode me derrotar? – disse Poison – Um pirralho como você. - Deu-lhe um soco na cara – Acha que um Joceller merda como você pode sequer me arranhar? – Acertou mais um soco – NUNCA! – gritou ele acertando mais um soco.
Zanzia não parou, foi com toda a velocidade para cima de Luana, ele a agarrou e se enroscou prendendo-a.
- LYLIAN! – gritou Luana.
Lylian foi a sua direção fazendo de tudo para ajudá-la, não conseguiu fazer nada que não iria machucá-la e parou.
- AH!
Lylian se virou a ver Kyo gritar, Poison o estava espancando e Kyo estava coberto de sangue.
- Lylian não se importe comigo – começou Luana que estava caída no chão, ainda presa pela enorme cobra – vá e ajude o Kyo.
Lylian acenou e foi na direção de Kyotto. Lançou uma flecha de gelo na direção de Poison, Luana ficou feliz, pois sabia que a cobra não ia parar o ataque desta vez, mas Poison bloqueou a flecha com o corpo de Kyo. Luana ficou horrorizada com que via. Kyo estava sendo massacrado. Ainda com a Flecha de Lylian presa em suas costas Kyo foi novamente jogado contra a parede, gritou de dor pela flecha ter entrado mais fundo e o gelo estava queimando sua carne, Poison voltou a socá-lo. O sorriso estampado no rosto.
Sem o que fazer aconteceu o que não era esperado, um tiro raspou no rosto de poison que perdeu o sorriso na hora.
- O que você está pensando? – perguntou ele ainda olhando para Kyo.
- Largue esse garoto. Já temos quem nós queremos.
- Deixe-me matá-lo de uma vez.
- Não era nem para você está aqui neste momento, pegue a garota e vamos.
Luana ficou paralisada quando viu quem era aquele que atirara.
- BERNARD! – gritou ela – Você voltou nos ajude rápido.
- Não, ele não vai. – respondeu Kyo, que estava quase inconsciente.
- O quê? – Luana estava agora confusa – Por que ele não nos ajudaria?
- Por que, aquele tiro não foi para me ajudar. Foi para me matar.
- Você já percebeu. – disse Bernard.
- Sim, já tem um tempo.
- O que está acontecendo? – Luana estava com lagrimas em seus olhos.
- Bernard... é um deles.

To be continued...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Data de lançamento

Para quem gostou e quer acompanhar, poderá ler um novo episódio de Enige Shalty toda sexta feira apartir de agosto.
Espero que estajam gostando da história.

Sua opinião é importante para nós então a cada episódio COMENTE!

^^

Kyotto-san agradece...

ENNIGE SHALTY 14

Episódio 14 – Lua


- Você está brincando comigo. – disse Kyo ainda rindo – Nós quase fomos mortos e você vem me dizer que a “Lua Cheia” é sua preferida!
- Se você não gosta de como sou ou de que gosto o problema é seu. Lylian nos ajudou muito mais que esse sua ígnea ridículo.
- É? Quem você acha que ajudou a te tirar daquele ninho de monstros?
- Ninguém pediu para me tirar de lá. Eu poderia ficar muito bem sozinha.
- Sim, sei. Ainda bem que você voltou.
- Como assim?
- Senti falta do antigo você. A garota irritante, mimada, sempre a melhor e também sempre acha que está certa em tudo.
- Como assim irritante?
Kyo riu. Fitou a lua por um segundo tentando desviar o olhar rabugento de Luana.
- Prefiro a Lua Nova. – disse ele.
- Como?
- Prefiro a Lua Nova. – repetiu ele ainda olhando para o céu. – Olhar para ela me da mais vontade de viver, para poder ver mais uma vez seu ciclo.
Ela o observava, seu rancor desapareceu, e depois se juntou a ele contemplando a lua.
- Tem uma lenda que diz que a lua pode conceder certos poderes. – disse Luana apreciando o luar agora deitada.
- Como assim?
- A lua crescente trará força, a lua cheia mudará de forma, a lua minguante é a mais veloz e já a lua nova viverá para sempre.
“É isso que diz a lenda do Ciclo Lunar.”
Kyo a observara por um tempo depois voltou a contemplar a lua cheia.
Depois de alguns minutos deitado descansando da grande perseguição Kyo se sentou, olhou fixamente para a cidade e disse:
- O que eram eles? E por que fugiram com aquele zumbido?
- Não sei. Eles me davam arrepios. Espero que não apareçam mais.
- Duvido muito.
- Será que eles pegaram o Bernard?
- Possivelmente.
- O que vamos fazer agora?
- Vamos indo. – Kyo se pôs de pé.
- Vamos ir para onde? Se aqueles bichos ainda estiverem por perto vão querer nos pegar.
- Tem coisa muito estranha. Queriam que viéssemos para essa cidade. Tem alguma coisa aqui. Temos de descobrir o que está acontecendo, acabar com tudo isso, sair dessa cidade e seguir direto para Sava. Ainda temos de retornar para nossa cidade, não se esqueça disso.
- Sim. – Luana também se levantou – Então vamos indo.
Kyo fez que sim e eles desceram do telhado do pequeno prédio. Agora tentarão descobrir o que está acontecendo naquela cidade fantasma, quem está por isso tudo. O que eram aqueles bichos negros? Por que os estavam caçando? Quem está por trás disso tudo? Onde está Bernard?



To be Continued...

sábado, 17 de julho de 2010

ENNIGE SHALTY 13 - Especial 01

ENNIGE SHALTY – ESPECIAL DE 1 ANO – 15/12/09

A história começou em 21 de Novembro de 2008, completando um ano em novembro deste ano. Tenho o prazer de escrever a história e com isso criando esse especial que conta como continuação da história. O especial foi feito em Dezembro, pois eu não tive muito tempo para fazer-lo. Espero que vocês apreciem a continuação dessa emocionante história.

Episódio 13 – Especial Um
A cidade de Launyburg

Data local...Inverno, 13 de Agosto... Localização... Trem de Canae...

Ainda nem terminou o mês... e estamos nessa aventura... queria estar em casa... com minha família e amigos... mas... estou aqui... tentando voltar para casa... mas... sempre acontece alguma coisa... estou cansado...

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- Lá está ela. – disse Bernard a todos – A cidade de Launyburg.
- Então alguém quer mesmo que vamos para lá. – falou o maquinista.
- Parece que sim. – respondeu Bernard – Os trilhos dentro da cidade estão intactos?
- Não sei dizer. Você mesmo disse. A cidade foi bombardeada, pode ser que estejam inteiros, mas, acho pouco provável.
Em 10 minutos o trem já alcançava a entrada da cidadela. Os muros tinham mais de trinta metros. O caminho do trem estava bloqueado pelas paredes, mas o trem estava em alta velocidade.
- Parece que vamos bater! – gritou o maquinista.
- Se segure Luana. – disse Kyotto.
Ele fora com tudo. O trem se chocou contra a parede da cidadela destruindo-a. Dentro da cidade os trilhos haviam sido destruídos até uma certa parte. O trem tombou. Cambaleou e caiu de lado no chão.
- Vocês estão bem? – perguntou Bernard. Seu rosto estava manchado do sangue que escorria de um ferimento em sua cabeça.
- Sim. Estamos. – Falou Kyotto – Luana, você está bem?
- Estou. Sempre! – Luana que estava caída se levantou, ela tinha apenas alguns arranhões.
- Parece que todos estão bem. Onde está o maquinista.
O maquinista estava deitado do lado da porta. Ele parecia não se mexer. A porta se abriu e ele caiu na rua empoeirada.
- Ele não parece bem. – retrucou Luana.
Kyotto e Bernard foram socorrê-lo. Ele estava vivo, mas havia ferimentos graves. Lylian foi até Luana e sentou-se em seu ombro.
- Como ele está? – perguntou Luana.
- Nada bem. – respondeu Bernard. – Vamos levá-lo para algum lugar onde possamos cuidar de seus ferimentos.
Eles o pegaram-no e levaram até uma casa que estava próxima. Parecia que era uma hospedaria. Kyotto arrombou a porta e eles o levaram para dentro. Deitaram-no sobre uma mesa.
- Vou ver se encontro água. – disse Luana
- Tome cuidado. – falou Bernard.
Luana se virou a ele e piscou. Com Lylian em seu encalço elas foram para fora.
- Agora que estamos sozinhos. – começou Kyotto sem tirar os olhos do homem. – O que você acha que devemos fazer?
- Não sei. Temos que arranja um jeito de sair daqui o mais rápido possível.
- Acho que essa é a alternativa mais obvia a seguir, mas não podemos sair daqui com esse homem assim.
- Não, acho que não.
Bernard respirou fundo e se encaminhou em direção a uma janela próxima onde fitava a rua. Kyotto o observava curioso. Havia algo estranho naquela situação. Como o motorista saiu ferio e todos os outros não. Como aconteceu aquele ferimento tão grave se os outros saíram com arranhões apenas. Algo naquela situação o preocupara.
Luana ainda não voltara, Kyo começou a ficar preocupado e por um instante pensou em ir procurá-la. Mas olhou novamente Bernard e o motorista ferido sobre a mesa e então decidiu ficar.
- Não seria melhor colocarmos ele em uma cama ou no sofá. – disse Kyo a Bernard que ainda fitava a rua deserta.
- Acho que é a melhor opção. – respondeu sem tirar os olhos da janela.
Kyotto teve de esperar a boa vontade de Bernard para tirar o homem da mesa. Quando finalmente aconchegaram o homem no sofá da sala eles voltaram à cozinha, se encararam por um minuto e Bernard voltou a fitar a rua deserta da cidade fantasma.
- O que você tanto olha por essa janela? – Perguntou Kyo depois de alguns minutos.
Antes que Bernard pudesse responder qualquer coisa, a porta se abriu e Luana adentrou o frio recinto.
- Não podemos sair da cidade. – começou ela – Fui até onde nós entramos. Aquele buraco que o trem abriu na parede, parece que tem uma espécie de barreira que não deixa sair. Lylian também tentou sair pelo ar e não conseguiu. Estamos presos aqui.
Os dois a observaram. Ela se sentou em uma cadeira a mesa e notou, finalmente, que eles tiraram o motorista dali e o colocaram na sala.
- Acho que nós devíamos descansar. – Disse Bernard por fim – Amanhã podemos achar um jeito de sair daqui.
Todos concordaram. Luana foi para um quarto nos fundos, enquanto Kyo e Bernard ficavam no chão da espaçosa sala. A noite foi se intensificando cada vez mais. Luana já dormia há horas, em breve iria amanhecer.
- Onde o senhor pensa que vai?
Kyo perguntou a Bernard que se levantara e iria sair da casa, Kyo nem se levantou.
- Vou tomar um pouco de ar. – respondeu ele.
- Sei... Mas vê se volta logo... – e então voltou a dormir.
Quando Bernard saiu Kyo se levantou se virou para o motorista. Ele não estava mais respirando. Kyo olhou novamente para a porta, voltou para seu lugar e voltou a dormir.
No dia seguinte Kyo acordou com Bernard ao seu lado. Ele estava se levantando. Kyo se levantou e foi ver o homem novamente. Kyo quase pulou de susto ao ver que o homem estava novamente vivo. Seu coração batia como nunca. Kyo olhou para Luana que entrava agora no aposento, se dirigiu a ela e disse em seu ouvido.
“Pode levar Bernard lá fora rapidinho, quero ver uma coisa.”
Quando Luana ia lhe perguntar o porquê daquilo Kyo balançou a cabeça, antes mesmo que ela pudesse dizer qualquer coisa. Ela fez, sem retrucar, e saiu com Bernard da casa. Na mesma hora Kyo se ajoelhou ao lado do homem e o examinou, seu coração parou de bater, ele estava novamente morto.
Kyo foi até a porta e pediu que os dois entrassem.
- Ele está morto. – disse Kyo ao ver os dois entrarem – Seu coração parou de bater. – disse ele dirigindo-se ao corpo e o examinado mais uma vez, ele vivia novamente.
Luana levou as mãos à boca e Bernard o olhou assustado.
- Como assim ele morreu? – perguntou Bernard a ele.
- Não sei, seu coração simplesmente parou. – o retrucou olhando.
Bernard fez uma careta e um olhar frio seguiu Kyo por todo corpo. Ele se aproximou e examinou o corpo do homem ao lado de Kyo.
- Ele está mesmo morto – disse Bernard ainda com os ouvidos no peito do homem – seu coração parou.
Kyo pôs as mãos sobre o peito do homem, seu coração havia parado de uma vez. Kyo olhou para Bernard e depois para Luana.
- Melhor tentarmos encontrar um jeito de sair daqui. O mais rápido possível. – disse Bernard aos dois.
Kyo puxou Luana antes que ela pudesse dizer qualquer coisa. Bernard pegou as coisas de todos e eles começaram a andar cidade a dentro.



Já era noite quando eles pararam em uma casa no centro da cidade.
- Que cidade gigantesca. – Luana se sentou no sofá fechando seus olhos.
- Essa – começou Bernard – era uma das maiores cidades do reino. Era a base principal do Exercito Real no norte antes da tragédia.
- Vamos comer alguma coisa e depois vamos dormir. Amanhã é outro dia. – falou Kyo indo para a cozinha.
A noite havia começado a pouco, algumas poucas horas depois que todos haviam dormido um estrondo alto acorda Luana. Ela vai para sala para falar com Kyo e Bernard.
- Kyo, Kyo... Ouvi alguma coisa. Um barulho muito alto. Onde está o Bernard.
Kyo levantou em um pulo depois de ouvir isso. Bernard não estava ali.
- Lu, vá arrumar as suas coisas. Agora.
Assustada Luana correu para o quarto e começou a arrumar suas coisas o mais rápido possível, não era hora para discutir com Kyo nem brigar. Kyo arrumou suas coisas rápido e se encontrou com Luana o mais rápido que pode.
BUMM
Houve outro grande baque. Parecia que os prédios estavam desabando. Quando chegaram à porta de entrada eles se depararam com alguma coisa. Um vulto negro, sombrio, estava parado a frente da porta, curvado e de cabeça baixa. Kyo e Luana o fitaram por um momento até o bicho levantar a cabeça. Ela era toda negra, não dava para ver seus olhos na escuridão, a única coisa que se podia ver era seu grande sorriso branco que não se apagava.
Ainda sorrindo o bicho avançou para cima deles em grande velocidade. Por reflexo Kyo pegou uma cadeira próxima e atingiu o bicho em cheio jogando-o longe. Ele agarrou o braço de Luana e a puxou porta a fora. Do lado de fora levou um susto. Havia dezenas de pequenos homenzinhos negros com um sorriso forte estampado na cara.
Naquele momento o mundo pareceu parar. Todos os bichos negros pararam e os olharam fixamente. Menos de um minuto depois todos foram em sua direção.
- PAECHE! – Gritou Kyo levando a mão ao peito. O espírito do ninja se fundiu com sua alma na mesma hora.
- LYLIAN! – Luana estava com sua mão levantada. De um circulo branco sobre sua mão saiu uma pequena fada azul.
Kyo segurou Luana e começou a fugir para o único lugar possível. Para cima.
Ele escalou o prédio em rápido, os bichos os seguiam em alta velocidade. Quando chegou ao telhado, os bichos já estavam a poucos metros. Sem esperar ele pegou Luana em seus braços e começou a saltar para prédios próximos.
- Lylian mantenha esses bichos o mais longe possível de nós. Use o Ice Arrow.
A pequena fada atirava pequenas flechas de gelo enquanto circulava o casal. Kyo corria o máximo que podia no momento, mesmo assim, os bichos se aproximavam cada vez mais mesmo com a ajuda de Lylian.
Até que, um sinal tocou. Tão alto que parecia que seus tímpanos iriam explodir, mas neste momento os bichos pararam. E todos recuaram para longe. Kyo soltou Luana e se sentaram no telhado de um prédio onde estavam. Kyo se deitou e fechou os olhos liberando Paeche.
- Sabe – começou Luana, Kyo abriu os olhos e viu que ela olhava para cima – a lua cheia é a minha preferida.
Kyo riu.






To be continued...

ENNIGE SHALTY 12

Episódio 12 - O trem de Canae
Segunda Parte

O trem corria sobre o desvio obrigatório, pois os trilhos foram destruídos, em uma velocidade absurda, eles não conseguem diminuir a velocidade nem mesmo podem sair do trem. O que farão para sair desta armadilha?

Data local... Inverno, 12 de Agosto Localização... Trem de Canae – indo para Sava - Desvio

O trem corria cada vez mais rápido. Lylian o acompanhava o mais próximo que podia. Kyotto e Luana estavam na cabine do maquinista tentando parar o trem.
- Por que eles fizeram isso? – se perguntava o maquinista – Não temos nada de valor no trem.
- Errado. Tem, sim, uma coisa que ele querem neste trem. – disse Kyo indo checar a velocidade.
- E o que seria isto?
- Eu. – respondeu Luana
- Você? Por que eles estariam atrás de você?
- Não sei. Só sei que eles estão atrás de mim. Querem me levar de qualquer jeito.
- Isso não importa agora – replicou Kyo – temos de arranjar um jeito de parar esse trem, se não vamos acabar saindo dos trilhos e acho que ninguém quer isso.
- Sim acho que é a melhor coisa a se fazer. – o maquinista deixou Luana e foi para o lado de Kyo, ele também olhou o velocímetro. – Já estamos a 180 Km/h, como chegamos a essa velocidade? Nem com todo carvão que temos iríamos conseguir tudo isso.
- Eles dever estar controlando nossa velocidade. – Bernard acabara de entrar na cabine, todos o olharam.
- Como? – perguntou o maquinista.
- Alguns jocellers podem fazer isso. Controlar objetos com seu inigea. Mas um trem tão grande, ele deve ser muito poderoso para isso.
- Pessoal olhe isso. – Luana estava apontando para a bússola do trem. – O ponteiro esta apontando para mesma direção que estamos indo. Isso quer dizer que estamos indo para o norte?
- Como isso? Esse trem não segue para o oeste? – perguntou Bernard.
- Antigamente existia uma ferrovia que ia para o norte, mas ela já não é mais usada a muito tempo.
- Parece que estamos seguindo para ela. – Kyo foi para o lado deles – Onde termina esse desvio?
- Em uma cidade abandonada do norte – disse o maquinista – Launyburge.
- Launyburge, a cidade fantasma? – perguntou Bernard.
- Sim.
- Por que cidade fantasma? O que aconteceu com essa cidade? – perguntou Luana ao maquinista.
- Há três décadas – Bernard quem respondeu – surgiu uma doença, essa doença matou milhares de pessoas no pais, ela foi chamada Febre Amarela.
“Havia boatos que essa doença havia começado na cidade de Launyburge, uma cidade grande e prospera, mas os boatos eram tantos que o exercito decidiu investigar. Descobrimos que lá houve um caso da febre em Março de 1879 foi que começou a crise, a criança morreu da doença um mês antes da epidemia começar. Esse foi dado como a primeira vitima.”
“Nos anos seguintes a doença queria se espalhar, pelo que vimos, todos que passavam por aquela cidade saiam com a doença. Pensamos que lá era o começo de tudo. Os médicos da época não acharam nenhuma cura para essa doença, e até hoje não sabemos a cura para essa doença. Decidimos então acabar com o foco do mal antes que se espalhasse por todo o país. Cercamos toda a cidade e a prendemos em volta de um muro de 5 metros, o exercito invadiu a cidade e matou todos os moradores e visitantes que estavam na cidade naquela semana. Todas as pessoas que tinha a doença foram condenadas a morte. Ninguém sobreviveu. Essa chacina ficou conhecida como Massacre da Raiz.”
“A cidade cercada ainda está de pé, abandonada e isolada do resto do país. A entrada é proibida. Essa cidade fica ao nordeste do país.”
- Saímos do leste e estamos indo para o norte em uma ferrovia antiga e esquecida por causa de uma cidade fantasma. – disse Luana agora uma pouco mais nervosa.
- Vocês estão sentindo? – perguntou Kyo.
- Sentido o que? – respondeu Bernard.
- O trem está ficando mais leve.
Kyo foi para a porta de saída e a abriu, olhou abismado e se virou para o resto do pessoal na cabine.
- O resto do trem sumiu.



To be Continued...

ENNIGE SHALTY 11

Episódio 11 – O trem de Canae
Primeira Parte

Kyo e Luana seguiram ao norte, e em pouco tempo acharam a rodovia. Lá estava o trem. Eles compraram as passagens e se acomodaram em um dos vagões do trem.
- Oi – disse um rapaz entrando no vagão dos dois – posso ficar aqui? Todos os outros vagões estão cheios.
- Sim claro. – disse Luana.
Kyo estava defronte a Luana e o rapaz sentou-se ao seu lado, Kyo se deitou.
- Prazer em conhecer-los, me chamo Bernad, Bernad Londres.
- Prazer Bernard, – Luana o cumprimentava com um sorriso – sou Luana Miath.
- Sou Kyotto Jiacche. – Kyo e Bernado apertaram as mãos.
- Para onde estão indo? – perguntou Bernado
- Para Saya. – respondeu Kyo
- Na verdade estamos indo para casa. – Luana abriu novamente um sorriso.
- Estou indo até a Cidade de Roduor, irei a trabalho.
- E onde você trabalha? – perguntou Luana curiosa.
- Trabalho no exercito.
- QUÊ!? – exclamou Luana. –Você nem parece militar, com essa cara de bonzinho.
- Que isso – Bernard ficou vermelho e desviou o olhar.
- Em que parte do exercito você trabalha?
- Na parte de defesa frontal, mas, deixando de falar de mim. Para onde vocês vão mesmo?
- Já falamos, para Sava. – respondeu Kyo.
- Não, para onde vocês realmente estão indo?
- Como assim? – perguntava Luana intrigada.
- Sei que ele está mentindo, mas você diz a verdade, gosto mais de você Luana.
- Viu Kyo, até aqui eles gostam mais de mim que de você. – Luana abria um sorriso maquiavélico e olhava em direção a Kyo.
Kyo se sentou novamente, olhou para Bernard e perguntou:
- Como você pode saber que estou mentindo ou não.
- Não sei, mas sinto que você mente.
- Ok, nós vamos para Sava, mas não para ficar lá.
- Viu, sabia. Para onde vocês realmente pretendem ir?
- Para nossa cidade natal. Fica ao sudeste do país.
- Hum... Bem longe. Estamos no oeste, e Sava fica no Leste a uns cinco dias daqui, indo de trem. Bem, acho que meu destino será antes do de vocês.
- Muito bom... – Falou Kyo deitando-se novamente.
A viagem se alongou em duas horas. Luana conversava calorosamente com Bernard enquanto Kyo dormia. Era quase noite, o crepúsculo estava posto ao céu quando com um grande som de explosão Kyo levanta assustado.
- O que foi isso? – Perguntou Luana agarrando Bernard com força.
- Uma explosão. – Bernard respondeu.
Kyo abriu a janela e pôs a cabeça para fora para poder ver o que estava acontecendo.
- Alguém explodiu os trilhos – disse ele – tem um desvio para o leste e um para o norte, o do leste também foi destruído.
- O que vamos fazer? – perguntou Luana.
- Não podemos ficar aqui no meio do nada. – replicou Bernard.
- O trem está em grande velocidade, não vai conseguir parar a tempo. Lu vamos, Lylian pode ajudar.
Kyo saiu da cabine com Luana em seu encalço. Ele parou em frente a uma porta, pediu para Luana se segurar em alguma coisa, ele segurou em um ferro próximo a porta, se preparou e abriu. Quando a porta foi aberta uma forte rajada de vento entrou pelo corredor ilumidando.
- AGORA! – Gritou Kyo.
Luana esticou se braço direito e apontou para fora do trem.
- Saia e voe com o vento Lylian...
Um pequeno portal se abriu frente a palma de sua mão e dela saiu uma pequena fada azul.
- LYLIAN – gritava Luana – VÁ ATÉ ONDE OS TRILHOS FORAM DESTRUIDOS E MEXA EM UMA ALAVANCA PARA DESVIAR O TREM DOS TRILHOS.
Lylian fez que sim e saiu voando. Luana a observava. Kyo olhou para ela e gritou:
- VOU FALAR COM O MAQUINISTA. VOU VER SE POSSO FAZER ALGUMA COISA.
Kyo fechou a porta. E seguiu até a cabine do maquinista. Luana se apressou em abriu uma janela, olhando para ver se conseguia ver Lylian. Kyo chegou na cabine principal e adentrou-a sem permissão e para não ouvir broncas foi falando.
- Desculpe, ouvi a explosão e da minha cabine nós vimos os trilhos destruídos. Minha amiga está tentando acionar o desvio. Tem como diminuir a velocidade do trem.
- Estou tentando, mas por alguma razão não consigo parar e nem diminuir um pouco que seja. Não é só isso, a velocidade aumenta cada vez mais. Se continuar assim, podemos cair nos trilhos destruídos.
- O que eu posso fazer para ajudar?
- Por enquanto nada. Como sua amiga vai nos ajudar?
- Ah, isso. Ela é uma kroller e o rareff dela está lá fora tentando mexer na alavanca do desvio.
- Ela conseguiu! Está voltando. – Luana entra na cabine.
- Conseguiu acionar o desvio? – perguntou o maquinista.
- Sim. Mas esse trem não está indo rápido de mais?
O maquinista se virou e olhou para a velocidade. Estavam alcançando 120Km/h.
- Está muito rápido. O que vamos fazer?
- Não sei. Olha, Lylian voltou.
Kyo se apressou em abriu uma janela. Lylian veio direto a ela, mas quando ela tentou entrar foi repelida para trás.
- O que foi isso? –perguntou Luana.
- Parece uma barreira. – disse o maquinista.
Kyo tentou por a mão para fora, mas ela foi repelida do mesmo jeito que Lylian, mas para dentro e não para fora.
- Estamos presos. – disse Kyo segurando sua mão.
Ele olhou para fora quando eles passavam rapidamente pela curva do desvio. Próximo aos trilhos quebrados havia dois homens encapuzados, um de branco e outro de vermelho escuro.

To be continued...

ENNIGE SHALTY 10

Episódio 10 – Para o próximo destino

- Como…? Como ele nos encontrou?
- Não sei, mas nós temos de sair daqui rápido.
Kyo e Luana tentam se afastar de Tiger entrando mais no meio da multidão. Quando estão afastados eles se escondem em um beco próximo.
- Que nós vamos fazer agora? – pergunta Luana assustada.
- Vamos ir para uma hospedaria. Acho que ainda tenho dinheiro para uma noite.
Eles seguem para a hospedaria mais próxima, Laços de um lar.
- Bem vindos a Laços de um lar. Posso ajudá-los? – perguntou a balconista quando eles entraram.
- Queremos um quarto. – disse Luana.
- Por quanto tempo?
- Só uma noite. – Kyo respondeu olhando para uma janela.
- Muito bem, querem quartos juntos ou separados?
- Juntos. – disse Kyo agora se virando a balconista.
- Separados. – disse Luana ao mesmo tempo.
- Não temos dinheiro para dois quartos... – murmurou ele no ouvido de Luana.
- Mas eu quero um quarto só pra mim!
- Se não estiver feliz pode dormir na rua!
- Hurrrrr! Tá, juntos.
- Juntos. – Kyo disse a balconista.
- Seu quarto é o 18. Boa estadia.
- Vamos. – Kyo empurrava Luana escada acima depois de pegar a chave.

No dia seguinte Kyo acorda e vê que Luana ainda está dormindo. Ele vai tomar um banho e depois escova os dentes. Saindo do banheiro, enrolado na toalha, ele da uma olhada nas roupas que Luana havia comprado. Para ele havia apenas três conjuntos enquanto para ela, ela havia comprado 12 pesas. O primeiro conjunto era uma camisa vermelha bem forte, uma jeans e um tênis preto e uma jaqueta preta com a estampa de uma fênix atrás; o segundo era de um suéter azul turquesa, um moletom branco e um tênis branco (Kyo fez uma careta ao ver qual forte era aquele tom de azul); o terceiro ele gostou que se assemelhava ao tom de Paeche, era uma roupa estilo ninja, só que um pouco mais atual que o de Paeche, ela era de um tom roxo forte com muitos enfeites e decorações do estilo da roupa. Nas costas estava estampada uma grande shuriken cinza. Kyo escolheu usar o primeiro conjunto e guardou o resto.
Dez minutos depois, quando Kyo retornava ao quarto, Luana saiu do banheiro.
- Kyo, você viu minhas roupas? Quando sai do banho só encontrei esses cinco conjuntos, mas tenho certeza que deixei tudo aqui.
- Sei – ele acabara de abrir um enorme sorriso – eu as peguei e vendi.
O queixo de Luana caiu nesse exato instante. Kyo havia vendido mais da metade de suas roupas.
- O QUE!!! POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?
- Você havia gasto todo nosso dinheiro. Tinha de repor-lo de algum jeito. Agora vamos. Temos de sair dessa vila ainda hoje.
- NÃO ME INTERESSA EM SAIR DESSA MALDITA VILA, TUDO O QUE QUERO SÃO AS MINHAS ROUPAS...
Luana estava fervendo de raiva, mas em uma hora e meia ela conseguiu se acalmar e vestiu um suéter salmão junto a uma calça e um tênis.

- Vamos Lu temos de andar rápido. O que vai acontecer se Tiger aparecer aqui. – Kyo estava andando no meio da multidão indo em direção a saída norte da vila.
- NÃO FALA COMIGO! ESTOU POUCO ME LIXANDO PRA ESSE CARA! Eu ainda não te perdoei pelas minhas roupas.
Eles chegaram à saída norte da vila pouco antes do por do sol. A atmosfera estava densa. Mesmo havendo sol ainda estava frio, para compensar a nevasca que ocorreu alguns dias atrás.
- Oi, amigo, sabe como podemos ir até a Cidade de Saya rápido? – Kyo perguntava a um velho que estava sentado em uma casa próximo a saída norte.
- Sim, claro. O melhor jeito é pegar o trem. Ele deve sair daqui a alguns minutos. – respondeu o homem de cabeça baixa.
- E onde podemos pegar esse trem?
- Ele fica na rodovia a meio quilometro daqui indo para o norte. É só seguir a estrada.
- Muito obrigado. – agradeceu Luana e Kyo.
O homem levantou a cabeça e fixou o olhar nos jovens que partiam. Ele era o vidente que Kyo encontrou.




To be continued...

ENNIGE SHALTY 09

Episódio 9 – Futuro

- Essa garota. Quem ela pensa que é? “Eu vou fazer o que eu quiser. Você não manda em mim. Hahahahaha.”. Detesto quando ela faz isso.
- E então quem vai querer ver o futuro? Que tal você meu rapaz? – Um homem baixinho, com uma túnica sob a cabeça estava sentado atrás de uma bola de cristal apontando para Kyo.
- Quem eu? – Perguntou Kyo – Não acredito nessas coisas.
- Ah... Mas vale a pena tentar. Vamos não tenha medo.
Kyo revirou os olhos como insinua-se perda de tempo e foi em direção ao homem.
- Então, vamos ver seu futuro... – O homem pôs as mãos sob a bola de cristal. – Sim, sim... Muito interessante.
Kyo olhou para o homem agora confuso e curioso. O que seria tão interessante?
- Você tem um futuro perigoso pela frente – começou o homem – e um caminho muito grande até chegar ao seu destino, mas, você ira encontrar muitos obstáculos no seu caminho. INIMIGOS! – Kyo quase pulou de susto com o grito do homem – Você encontrará inimigos muito poderosos em sua jornada, que o forçaram a ficar cada vez mais forte. Inimigos antigos também vão aparecer, e um muito recente estará em seu encalço...
- Onde você está vendo isso tudo? Só estou vendo uma bola velha e suja, mais nada.
- Posso terminar? – o homem o olhou mal.
- Sim, claro.
- Bem, onde estava... ah! Sim... CUIDADO!!! – dessa vez Kyo pulou de susto ao ouvir o grito do velho.
- NÃO ME ASSUSTE DESSE JEITO VELHO! – Kyo se sentou novamente, o coração de volta no lugar.
-... Ah. Você está mais próximo da chave do que imagina. Tome cuidado. Estão atrás de você por causa dela. Bem é só isso que está mostrando sobre seu futuro. Espero que eu tenha ajudado...
- Não muito.
- Ah, que pena. São 100 ouros.
- O QUÊ? VOCÊ NÃO DISSE QUE ERA DE GRAÇA?
- Não, eu perguntei se você queria ver seu futuro, não disse que era de graça.
- Velho safado e charlatão, levou boa parte do meu dinheiro. Futuro. – Kyo saiu irritado de perto do velho.
- Até, Kyotto. –disse o velho quando ele já estava longe.

Kyo andou um pouco olhando as lojas, e desejando que uma vaca caísse sob o vidente, mas sabendo que as possibilidades eram muito baixas tentou pensar no que faria a seguir.
Na vila não tinha boas lojas de armas, mas ele conseguiu um ótimo mapa de um vendedor. Mostrava toda a região, agora ele sabia onde estava.
No fim da tarde ele voltou para o centro, esperou uns dez minutos e viu Luana voltar carregando muitas bolsas. Ela o viu e foi em sua direção.
- Comprou tudo que precisávamos? – perguntou Kyo.
- Não sei, mas comprei tudo que “eu” precisava. – Luana olhava as sacolas para ver se tudo ainda estava lá.
- O quê? Como assim? Você comprou roupas e comida, né?
- Claro que sim. Ta aqui a comida, – ela jogou uma sacola em cima de Kyo – e aqui estão suas roupas. – ela jogou mais duas bolsas.
- O quê? E esse montão de bolsas que você está carregando?
- Como assim? São minhas roupas e jóias.
- QUÊ? E o que sobrou de dinheiro?
- Como assim o que sobrou? Não sobrou nada.
- COMO ASSIM NÃO SOBROU NADA?
Ao longe Kyo viu um homem encapuzado. Aquele mesmo capuz verde que Kyo conhecia. Era Tiger.
- Lu, vamos sair daqui! – Kyo pegou Luana pelo braço e saiu puxando-a por entre a multidão.
- Quem foi? O que aconteceu?
- Ele está aqui.
- Ele quem?
- Tiger.
Luana o olhou com olhos assustados.

TO BE CONTINUED...

ENNIGE SHALTY 08

Episódio 8 – Caminho de um Novo Mundo.

Kyo e Luana estavam correndo em meio a uma grande tempestade de neve.
Data local... Inverno, 09 de Agosto Localização... Desconhecida

Kyo ainda estava com Paeche incorporado. Estava exausto. Estivera correndo a quase uma hora tentando fugir de Tiger e Gogly.
Olhando de relance pela vasta tempestade de neve, Kyo viu uma pequena caverna. Seguiu para ela, para descansar e esperar o termina da tempestade.
Kyo deixou Luana próxima a uma pedra, liberou Paeche de seu corpo e sentou.
Sua mente voltou-se para um mundo distorcido, único. Onde ele era tudo e o nada. Viajou pelas fronteiras de sua mente, entrando em um transe até o sono se apoderar completamente dele.
- Kyo, acorda. Já são quatro horas.
- O quê?
- Você dormiu quase que um dia inteiro.
- E por que você não me acordou?
- Você parecia exausto, não quis te incomodar. A tempestade já parou, mas ainda tem muita neve.
Kyo olhou para fora e prendeu o olhar no mar de neve que se amontoava a sua frente. Respirou fundo e olhou para Luana.
- Está ferida? Cansada? Com fome?
- Não. E não temos nada para comer. A única coisa que conseguimos trazer foi o dinheiro, nada mais.
- Então temos de encontrar uma cidade. Comprar roupas, comida e um mapa. Temos de voltar para casa o mais rápido possível.
- Quando vamos partir?
- Agora mesmo. Vamos aproveitar que a tempestade parou e vamos andar. Qual quer coisa podemos usar o Controle da Neve de Lilyan.
- Você está bem para andar?
- Sim, descansei bastante. Agora está na hora de recuperar um pouco de energia.
Kyo e Luana andaram até meado da noite. Acharam uma pequena gruta próxima a uma cadeia de colinas, passaram a noite. Na manhã seguinte andaram até meio dia, quando pararam para almoçar e dali andaram até anoitecer. Somente no final do dia seguinte eles avistaram uma pequena cidade ao longe. Acamparam fora das fronteiras para que não houvesse problemas, e no dia seguinte se dirigiriam direto a ela.
No dia seguinte Kyo e Luana foram até a pequena cidade. Eles pararam no centro da cidade onde Kyo falou com Luana.
- Você compra comida e roupas, que vou tentar encontrar um mapa e alguma arma. Tente não liberar Lilyan aqui.
- Sei Kyo, não sou mais uma criança. Sei me cuidar muito bem.
- Sei. Bem, então pegue esse dinheiro. Tenho de arrumar uma arma duradoura para mim. Não posso ficar dependendo das shurikens.
- Vê se consegue alguma para mim também. Vamos precisar de alguma coisa para lutar. Não posso contar sempre com Lilyan.
- Tudo bem. Vamos nos encontrar aqui as seis em ponto. Entendido?
- Claro. Mais só uma coisa... Eu vou fazer o que eu quiser. Você não manda em mim. Hahahahaha. – E ela saiu por entre a multidão.
TO BE CONTINUED...

ENNIGE SHALTY 07

Episódio 7- Batalha sem êxito.

Kyo e Luana estão lutando contra um caçador Kroller chamado Tiger e seu rareff Gogly. Luana está junto a Lylian lutando contra Gogly e Kyo contra o kroller Tiger.
A neve começar a cair de leve.
- Está pronto garoto. Vai ser uma morte rápida e indolor. - começou Tiger postando suas duas facas para começar o ataque.
- Não vai ser assim tão fácil quanto você está pensando.
- Vamos ver.
Kyo estava muito pálido e seus olhos castanhos agora estavam verdes esmeralda. Tiger começou o ataque. Correu em direção a Kyo, tentando cortá-lo com as duas facas punhadas e suas mãos. Um corte de cada vez por cima e pelos lados, e Kyo desviando de cada ataque. De repente Tiger segurou as duas facas com uma só mão e colocou a mão no bolso pegando um canivete, lançando na direção de Kyo que conseguiu desviar rapidamente vendo o canivete acertar em uma árvore.
Luana conseguiu correr na direção onde estão Gogly e Lylian, os dois agora cansados e quase caindo.
- Lylian rajada de vento. - Luana agora estava perto de Lylian que lançou uma forte rajada de vento na direção de Gogly.
Gogly desviou pulando para outro morro. Ele pegou diversas pedras e lançou em cima de Lylian.
- Lylian use vento gelado novamente. Com mais potencia dessa vez.
Lylian ouviu Luana e começou outra rajada de ventos em direção as pedras. O forte vento fez as pedras ricochetarem de volta na direção de Gogly que com um novo pulo desviou de todas as pedras de uma única vez.
- GOGLY, VOLTE AQUI!
A voz de Tiger ecoava pelo campo coberto de neve. Ao ouvi a voz de seu protetor Gogly correu em sua direção.
- Lylian, vamos atrás dele!
Lylian abaixou e ficou ao lado de Luana que corria, seguindo Gogly.
- Você é bom garoto, rápido demais para um simples Joceller. - Criticou Tiger.
- Não importa, você é um kroller. Depende completamente de seu rareff e sem ele aqui você não é nada. - Kyo revidou.
Os dois estavam cansados. Tiger parecia está mais exausto com a luta agora quase de joelhos.
- Quando eu incorporo Paeche minha velocidade aumenta em 17%. E eu já era bem rápido antes disso. Com isso você não consegue me acompanhar.
Em quanto os olhos de Tiger estavam atentos a Kyo ele sumiu e após um pequeno período de tempo reapareceu novamente em sua posição original. Tiger olhou fixamente ele, e depois de um minuto desabou no chão. Vários cortes apareceram em seu corpo agora sangrando. Ele olhou novamente para Kyo depois de um tempo e disse.
- Túmulo de pedra, Gogly.
Quando Kyo se virou era tarde demais. Gogly estava com as mãos no chão e uma sepultura de pedras cobria seu corpo até o peito. Atrás de Gogly vinha Luana junto a Lylian.
- Rajada de vento! - ela gritou e no momento Lylian subiu.
Lylian lançou uma rajada de vento na direção de Gogly que desviou novamente, ele correu para trás de Tiger que saltou em suas costas. A rajada de ventos acabou atingindo Kyo que ainda estava preso nas pedras.
- Não Kyo! - gritou Luana agora com agonia em sua voz - Lylian quebre as pedras com seu Ice Arrow!
Lylian postou suas pequenas mãos como se houvesse um arco em suas mãos e lançou. Uma pequena estrela foi em direção a Kyo destruindo um pedaço das pedras. Depois veio mais cinco estrelas destruindo completamente a sepultura que rodeava Kyo.
- Avolfer, Snow Storm.
A voz ecoou por todo o campo gelado. Agora uma forte tempestade de neve começou a afanar a região.
- Perfeito! Luana, vamos aproveitar e ir embora daqui. - Kyo pegou Luana e começou a correr com ela em seus braços.
- O dinheiro Kyo. Lylian vá pegar nosso dinheiro nos escombros da casa, Campo de Sol! - acima de Lylian começou a abrir um pequeno buraco nas densas nuvens negras onde o sol brilhou em sua direção.
Ela foi até os escombros da casa procurando o dinheiro sem nem mesmo um pequeno floco de neve a atingir, sempre rodeada pela plena luz do sol.

To be continued...

ENNIGE SHALTY 06

No último episódio de Ennige Shalty:

Kyo e Luana foram atacados por um kroller e seu rareff. Luana chamou Lylian para lhe ajudar a se soltar de Gogly, o rareff que a prendeu. Com uma forte rajada de vento de Lylian, Gogly soltou Luana que foi pegar pelo kroller de cabelos louros e novamente presa. Gogly criou uma espessa cadeia de altas elevações ali e começou o ataque a Lylian.

Episódio 6- A fúria de Kyo. Paeche é liberado.

Luana está presa pelo homem de cabelos loiros e Lylian luta contra Gogly na cadeia de pequenas montanhas.
- Vamos - disse o homem, levando Luana à força para fora do local - logo. Meu chefe quer você.
- Não adianta! ME SOLTA! Quem é você e por que está fazendo isso?
Luana se debatia tentando se soltar dos fortes braços do homem de cabelos loiros, sem hesito. Gogly estava pulando de um morro a outro tentando pegar Lylian que voava velozmente desviando de seus saltos. Quando abria uma fenda ela tentava lançar uma rajada de vento em cima de Gogly, mas sem sucesso. Ele evita cada rajada com um salto de um morro para outro.
- Se você parar de tentar fugir de mim eu contarei a você. - Ela pensou e parou de se debater e olhou para ele que começou a falar. - Meu nome é Lucian Exarti Saweler, sou mais conhecido como Tiger. Desculpe é só isso que posso te dizer e acho que é informação demais, concorda?
Ela assentiu com a cabeça e lhe lançou um olhar de fúria.
- Solte-a!
Tiger parou e se virou.
- Você ainda está vivo? - ele levantou um leve sorriso.
- Melhor solta-lá. Se não...
- Se não o quê? - ele pôs sua voz grave e fria com um pouco de sarcasmo.
- Vou acabar com você.
- Como?
- Veja.
Kyo agora levantou o braço para frente, abrindo sua mão.
- Não Kyo - começou Luana - você sabe que ainda não consegue!
Tiger riu.
- Andei treinando. - ele suspirou e disse em alto e bom sou - Corte até retalhar o inimigo a zero. Desperte PAECHE!
Com os olhos atentos a mão de Kyo, Luana soltou um suspiro de alegria.
Um tipo de chama se formou em frente à mão de Kyo, depois pequenas rajadas de vento vieram e incubaram a chama. Ficaram todos em silencio por um momento, atentos a chama incubada pelo vento e em ruídos da luta de Gogly e Lylian.
O vento e fogo se dissiparam. Sobrou apenas um pequeno espírito flutuando no ar. Ele era do tamanho de Lylian, seu corpo estava todo embaçado por uma nevoa branca.
- Paeche, me de o poder de cortar o que quiser. Dei-me o poder de 100 laminas. Possessão nível um!
Paeche fez uma espécie de sinal, e em seguida correu em direção a Kyo. A pele de Kyo ficou mais branca, sua cara estava muito pálida, seus olhos ficaram em um tom verde esmeralda.
- Preparado? - perguntou a Tiger
- Para quê?
- Isso.
Kyo sumiu e reapareceu atrás de Tiger e Luana. Antes disso Tiger se jogou um pouco para o lado meio assustado. Ficaram todos parados por um tempo. Depois Luana olhou para o rosto de Tiger. Tinha um corte agora sangrando em sua bochecha direita que parecia um cortar de uma gilete. Luana olhou direto para Kyo, ele estava com uma espécie de arma em sua mão, uma estrela com cinco laminas. Tiger jogou Luana no chão e colocou a mão dentro de sua capa em quanto Kyo se levantava para olhar de frente para ele.
Tiger tirou duas facas de sua manta negra. Seus lindos olhos brilhavam de emoção.
- Preparado? - Disse postando as facas uma em cada mão.
- Sempre. - respondeu Kyo - Luana vá ajudar Lylian a acabar com aquele Rareff, vou dar um jeito por aqui.
Luana se levantou e correu na direção que estava ocorrendo à luta entre Gogly e Lylian.
- Agora é entre nós dois. - murmurou Kyo
- Prepare-se. Só por que é um garoto não quer dizer que vou poupá-lo. Vou para matar.
- Pode vir.

To be Continued...

ENNIGE SHALTY 05

No último episódio de Ennige Shalty:

Kyo e Luana acordaram em seu último dia de trabalho na fazenda levando um susto com, encontrando os terrenos da fazenda cobertos de neve. Foram até a casa grande conversar com o Patrão que os chamara. No meio da conversa um monstro destrói metade da casa. Um homem de capa negra apareceu:
- Finalmente encontrei vocês. Agora terei de levá-los até meu chefe.

Episódio 5 - Entre a vida e a morte.
Avançando sem rumo pelo destino
2° Parte

  O patrão foi jogado para longe e se encontrava inconsciente. Kyo ajudara Luana a se levantar e olhavam fixamente para o monstro. Ele tinha quase três metros, era negro e muito peludo, seus olhos eram escuros que fumegavam em sua direção, tinha dentes longos e afiados.
- O quê - começou Kyo - você pensa que está fazendo?
- Isto não lhe interessa. - O homem que tinha um grande porte físico se põe a ir à direção a Luana - Posso deixar você em paz. Só quero a menina.
- Sinto muito, - Kyo jogou Luana para suas costas - mais ela não vai com você.
O homem louro levantou uma sobrancelha.
- Quem vai me impedir?
- Eu, se for preciso.
- Vamos ver. Gogly pegue.
O monstro que tinha cara de um cão enfurecido ia à direção a Luana. Kyo se preparou para defendê-la, mais Gogly o jogou para longe pegando Luana em suas mãos.
- O que pensa? Que simples humanos podem nos deter. Simples Gyles?
Kyo tentou levantar, mas batera as costas e se retorcia no chão. Luana estava batendo nas mãos de Gogly gritando que a soltasse. Sem fôlego ela desistiu. Respirou fundo e soltou uma de suas mãos do forte aperto de Gogly.
- Voe pelos céus Lylian!
Poucos centímetros acima de suas mãos uma leve luz rosa foi materializando uma linda e pequena fada azul com pequenas roupas rosa claro ela voou até Luana.
- ME AJUDE! FAÇA ELE ME SOLTAR LYLIAN!
- Ela é um kroller? - agora o homem de cabelos loiros seguiu até Gogly com interesse.
- LYLIAN USE A VENTO GELADO!
Lylian subiu velozmente a uns 20 metros de altura e depois começou a rodar em círculos bem acima de Gogly e Luana. Em pouco tempo se formou fortes rajadas de ventos frios que foram jogadas contra Gogly que sentiu um impacto forte, mais mesmo assim ele não soltou Luana. Lylian parou no ar e o homem de cabelos loiros seguia novamente até Luana.
- O quê você está esperando Gogly!? Pegue essa maldita fada!
Gogly tentou pular mais só conseguiu saltar a um metro acima do chão.
- Como eu imaginava é um tipo terra. Já que Lylian é um tipo céu, se ela continuar no alto ele não vai poder pega-la. - murmurou Luana a si mesma.
- Gogly jogue a garota para mim e vá pegar esse maldito rareff!
Gogly jogou Luana. O homem de cabelos louros a pegou a esmagando-a em seu peito com certa força a mais.
- Acabe com ela Gogly. Cadeia de Montanhas!
Gogly sumiu! Um grande buraco de seu tamanho apareceu no local que ele estava. Agora ele estava sob a terra em um túnel subterrâneo. Depois de poucos minutos começou a tremer e a terra se elevou formando uma eficaz cadeia de altas elevações de até 7 metros. Gogly finalmente apareceu ele, correu na maior montanha da cadeia atrás de Lylian.                       


To be continued...

ENNIGE SHALTY 04

Capitulo 4 - Sobre a neve branca.
Avançando sem rumo pelo destino
1° Parte

- Kyo, quanto tempo mais vamos ficar nessa fazenda trabalhando?
- Só mais dois dias. Depois que recebermos vamos ter dinheiro para voltar para casa.
- Só espero que minha pele não caia até lá.
Kyo e Luana estão trabalhando em uma fazenda há quatro dias tentando arrumar dinheiro para voltar para casa. O trabalho cansava e Kyo ainda tinha de ouvir as reclamações de Luana para piorar a situação.
No dia seguinte Luana parece ter acordada feliz por faltar só mais um dia, ela trabalhou o melhor que pode e Kyo chegou a pensar que ela estava passando mal. Agosto estava passando muito rápido, o mês já chegara à metade.
Luana acordou mais feliz que nunca. Ela se apressou e chamou Kyo com uma animação intensa e distribuindo solidariedade com todos. Ela seguiu sorrateiramente até a cama de Kyo e com um jeito carismático e carinhoso o acordou:
- KYO ACORDA AGORA! VAMOS, LEVANTA! - ela o jogou do outro lado da cama onde ele deixou escapar um grunhidor de dor deitado no chão frio.
- Por que você fez isso? - ele se levantou, estalou os ossos e depois se pôs a arrumar a cama.
- Hoje é o ultimo dia! Ainda hoje vamos embora daqui!
- É eu sei mais isso é motivo para me jogar da cama?
Antes que Kyo abrir-se a boca para falar mais alguma coisa, Luana já estava arrumada e se pôs a sair do quarto. Chegando ao quarto ela parou e direcionou os olhos fixamente a um determinado local. Depois de uns minutos em silencio ela se virou com cara de espanto e olhou para Kyo que perguntou assustado:
- Que aconteceu Lu?
Ela nada disse por um instante. Olhou fixamente para Kyo e depois disse calmamente.
- Venha até aqui e veja você mesmo.
Agora assustado Kyo foi até a ela e vislumbrou o campo fora de seu pequeno quarto. O campo foi todo coberto por uma fina e linda camada de neve. "KYO, LUANA!" um dos empregados da fazenda estava correndo até seus aposentos.
- Que foi Taecio? - perguntou Kyo confuso quando Luana saia para contemplar a neve sobre o campo.
- O patrão quer falar com vocês - disse ele agora tomando fôlego - lá na casa grande!
Depois de conversar com o empregado, Kyo avisou para Luana e foi para dentro se trocar, Luana continuou a contemplar a paisagem excitada.
Próximo dali um homem de capuz estava à procura deles e chegava cada vez mais perto da fazenda. Ele parava algumas vezes quando pedindo uma ajuda para um e para outro e depois viu a fazenda e com calma seguiu até ela deixando leves passos de botas na fina camada de neve.
- Podem se sentar. - ofereceu o patrão a Kyo e Luana.
Eles se sentaram frente a eles que disse sério.
- Bem vocês hoje cumpriram sua promessa de uma semana e hoje é o dia de seu pagamento. - Luana ficou um pouco excitada mais deixou o patrão continuar sem pestanejar - e o preço que combinamos foi um, mais por competência estarei presenteando vocês com mais cinco por cento do que prometemos.
- Excelente senhor. - respondeu Kyo ainda paciente.
- Eu quero - voltou o patrão - agora.
Antes que ele pudesse continuar um monstro enorme invadiu a sala destruindo metade da casa agora. O homem de capuz verde foi à frente e baixo-o; ele tinha a pele muito pálida, tinha os cabelos loiros desbotados e lisos penteados cuidadosamente para trás, meio bonito e com olhos que pareciam querer caçá-los até os confins do universo em um tom castanho meio claro.
- Finalmente encontrei vocês. Agora terei de levá-los até meu chefe.

To be continued...

ENNIGE SHALTY 03

Episódio 3 - Sequestro. A inimizade de dois amigos.

- O quê? Onde estou? Aii. Que dor de cabeça insuportável.
- Finalmente acordou. Já estava na hora.
- O quê? Lu é você mesmo?
- Quem você pensou que fosse?
- Onde estou?
- Na traseira de um caminhão
.- O quê? A última coisa que me lembro é de que um cara estava tentando te pegar e depois disso não lembro mais de nada.
- Então - Luana juntou as duas e as abraçou, Kyo se sentou pondo as mãos sobre a cabeça - vou esclarecer as coisas para você. FOMOS SEQUESTRADOS!
- O QUÊ? Como isso aconteceu?
- Se eu soubesse, acho que não estaria aqui agora.
- Chega. Em vez de brigar podíamos achar um jeito de sair daqui. O quê você acha?
- Acho melhor você ficar quieto.
- O quê? Quem você pensa que é? Por que eu iria ficar quieto por que você quer?
- Você vai ficar quieto, por que nós fomos sequestrados. E se você não calar a boca eles vão nos matar.
Luana aponta para frente. Kyo olha na direção apontada por Luana e vê uma janela com pequenas grades impedindo a visualização total do banco da frente. Kyo se calou e sentou olhando fixamente para Luana, depois de um tempo fechou os olhos
e tentou dormir. A chuva começou a cair, a noite estava muito fria. Kyo e Luana acordam sendo arrebatados nas paredes do caminhão. A porta traseira se abriu e os dois foram arremessados para fora. Chovendo muito forte eles estavam agora cobertos de lama e muito molhados.
- O que aconteceu?
- perguntou Kyo agora ajudando Luana a se levantar.
- Me parece que eles bateram.
- Como? Não tem nada na estrada que possa fazer um caminhão capotar desse jeito.
- Talvez deva ser... - antes que Luana terminasse a frase Kyo tampou sua boca com a mão. - Está vindo alguém ali. - sussurrou ele a seu ouvido
- Vamos embora!
Kyo e Luana desciam agora a ladeira enlameada tentando se esconder. A sobra de um homem começa a aparecer sob a chuva indo em direção ao caminhão que estava quase caindo no penhasco. Kyo e Luana estavam longe agora. Eles entraram em uma caverna para se proteger da chuva que agora estava cada vez mais forte.
- Onde nós estamos? - perguntou Luana tentando se aconchegar junto às pedras da caverna.
- Perdidos. - responde Kyo sentando-se ao lado oposto.
- Isso eu sei.
- Então por que perguntou?
- Não sei por que eu ainda falo com você?
- Não liga? Só estava brincando. Vamos passar a noite aqui e amanhã vamos procurar saber onde estamos.
- Gostei do plano. Então, boa noite.
- Boa noite.
Os dois viraram um de costas para o outro e foram dormir.




Data local... Inverno, 01 de agosto Localização... Desconhecida

No dia seguinte Luana acordou um pouco cansada, olhou para ambos os lados da caverna e a encontrou vazia.
- Bom dia! - Kyo estava chegando com um balde de água as mãos levando-a em direção a Luana - Como você dormiu?
- Bom dia! Não muito bem. Ainda estou cansada de ontem à noite, e onde você conseguiu esse balde com água?
- Em uma vila aqui perto. Tem um pouco de comida ali do outro lado se você quiser. Luana se levantou e foi até onde Kyo havia apontado. Sobre uma pedra havia uma pequena toalha junto com cinco pães, Kyo pões o balde de água perto de outra pedra e seguiu em direção a saída da caverna.
- Onde você vai? - perguntou Luana se servindo de um dos pães.
- Vou treinar a liberação do espírito.
- Ainda com isso? Para que vai servir isso agora?
- Vamos voltar para casa não? Quando voltarmos já tenho que ter dominado isso.
- Faça como quiser!
Meia hora depois Kyo reaparece na caverna e chama por Luana que se recostava em uma pedra com Lilyan sobre sua cabeça.
- Vamos Lu. Levanta dai logo.
- O quê foi Kyo?
- Você tem algum dinheiro ai?
Luana verificou em todos os bolsos e olhou de esgoela para Kyo e murmurou:
- Não, nenhum.
- Muito menos eu. Por isso vamos tentar arranjar algum dinheiro.
- Como você quer arranjar dinheiro? Roubando?
- Não, trabalhando. Encontrei com um fazendeiro e conversei com ele, ele vai nos deixar ficar em sua fazenda pelo menos por uns cinco dias. Vamos trabalhar na fazenda dele e receber um dinheiro. Depois vamos resolver o que fazer.
- Ta brincando né?
Kyo foi até ela a segurou pelo braço e a puxou com firmeza.
- Claro que não, VAMOS!

Data local... Inverno, 03 de agosto Localização... Próximo a caverna onde Kyo e Luana estão

- Então eles estiveram aqui. Eles devem ter ido até a vila próxima a este ponto. Melhor verificar. Um homem que usa um capuz vermelho vinho sai em direção à aldeia próxima. - Vocês não irão escapar de mim.

TO BE CONTINUED...

ENNIGE SHALTY 02

Episódio 2 - O poder de um Ignea

- Muito bem alunos, lembrando que no começo havia 52 estudantes e agora, depois que cada um descobriu a aura de sua alma nossa turma foi rebaixada para 11 alunos pelo excesso de Riosass. Agora vamos separar temos cinco Joceleres e seis Krolles. Como vocês sabem sou um Kroller e os Joceleres irão para outra turma.
Alguém bate ligeiramente na porta, o professor então vai a seu encontro.
- Vou apresentar a vocês o professor para os Joceleres, pode entrar.
Uma mulher alta, bonita, olhos verdes com cabelos negros e lisos escorridos até a cintura entra na sala usando radiantes roupas vermelhas faiscantes.
- Essa é sua nova professora a senhorita Ariel Liaches.
- Olá turma é um prazer conhecê-los. Todos os rapazes ficaram boquiabertos com sua
beleza.
- Peço para os Joceleres me seguirem. Ariel saiu pela porta da classe, todos os rapazes
se levantaram e foram atrás dela.
- Ela disse só os Joceleres, os krolles sentem-se. Agora!
Alguns desapontados voltaram. Do lado de fora está à professora Ariel junto a cinco alunos, ela os manda sentar sobre a grama em quanto ela sentava em um pequeno banco de cimento.
- Vamos começar pelo nome de cada um de vocês.
- Me chamo Alejandro Alex.
- Sou Mya Estaques.
- Eu sou o Lucas, Lucas Yrassum.
- Sou Kyotto Jiacche, mas pode me chamar de Kyo.
- Sou Laurene Esteves.
- Muito bem, agora que conhecemos a todos vamos começar o trabalho. - Ariel se levanta e vai para trás do banco
- Vamos começar liberando nossos guardiões. - Todos olharam uns para os outros. - Primeiramente, para vocês poderem liberar seus guardiões vocês terão de descobrir o nome deles. Fechem seus olhos, concentrem-se e vá ao fundo de sua alma e encontre seu guardião, descubra seu nome. Esse é o primeiro passo para se tornar um verdadeiro Joceler. Duas semanas depois as aulas estavam progredindo e a formatura se aproximando.
- Muito bem alunos - começou a professora Ariel - agora que vocês conseguiram se concentrar vamos para segunda parte liberar seus espíritos.
- Como faremos isso professora? - perguntou Alejandro com a mão esquerda levantada.
- Simples. Vocês já sabem o nome de seus guardiões, inicialmente você tem de por um de seu braço reto e dizer o nome de seu guardião liberando o máximo de energia espiritual possível. A sim, uma pergunta interessante. Alguém aqui sabe como nós Joceleres chamamos essa energia?
Alguns ficaram quietos e outros cochichando, mas ninguém respondeu.
- Como esperava. Nós chamamos essa energia de 'across'. Muito bem essa é nossa última aula antes da prova. Treinem a liberação de seu guardião que
essa será nossa prova. Bem, até semana que vem. A professora foi embora e os alunos também pelo lado contrário.
- Tchau Kyo. Até semana que vem.
- Tchau Mya. Nos vemos depois. Quando Kyo estava saindo da escola ele leva um susto com uma voz conhecida. - Acha que vai passar na prova Joceler?
- Ah, é você Lu. Talvez. Ainda tenho de treinar a liberação do meu guardião.
- Você ainda não consegue liberar seu guardião?
- Por que você já consegue?
- Claro que sim. Olhe!
Luana levanta o braço esquerdo ao céu e com precisão e delicadeza ela fala:
- Saia e voe com o vento Lilyan... Kyo ficou atento, da mão de Luana saia uma forte luz azul celeste reluzente. A luz então começou a tomar forma. Terminou tomando forma de uma pequena fada azul que vôo ao redor de Luana indo para cima de Kyo e pousando no ombro esquerda de Luana.
- Tenho certeza de que vou me formar com facilidade, mas você acho que não...
- Espera para ver! Em uma semana vou conseguir liberar meu guardião!
- Ok. Vai para casa logo. Luana deu as costas para Kyo que segue para casa.
- Quem ela pensa que é? Falando comigo assim.
Sem esperar um homem alto e encapuzado sai da escuridão e pega Luana a força, com muito medo e chorando ela grita por socorro continuamente.
- O que?
Kyo sai correndo para ajudar Luana, o sequestrador leva Luana à força, ela se contorce tentando se soltar mais em vão. O sequestrador joga Luana dentro do caminhão que desmaia ao cair.
- Solte-a! Estou te avisando!
- Quer morrer garoto? Kyo da um soco no peito do homem e nada acontece.
- PIRRALHO! O homem da um soco em Kyo que cai de cabeça em uma pedra e fica inconsciente, irritado o sequestrador o pega e joga dentro do caminhão junto a Luana.


TO BE CONTINUED...

ENNIGE SHALTY 01


Saga 1 – O caminho de casa.


  Episódio 1 - Alma oculta

 
  Um homem coberto por um manto branco anda pela estrada em uma noite tempestuosa, então o homem para.
- Já estou aqui, agora cadê meu pagamento?
- Seu pagamento está aqui como prometido.
            Um bufo alto que parecia de um búfalo soou ao longo das estradas, uma sombra enorme as costas do outro homem. O outro homem começou a aparecer com a rajada de um forte relâmpago próximo ao local onde eles estavam, o homem não era muito alto, tinha cabelos negros e lisos até os ombros.
- Bem, - continuou o homem de capuz branco - está tudo certo. Tem algum outro trabalho para mim?
- Para falar a verdade, sim. Esse vai ser bem fácil para você.
            O homem de cabelos lisos tirou do bolso de sua jaqueta um pedaço de papel amassado e agora meio molhado com a chuva.
-É em uma pequena cidade conhecida com Tancassy.
- Sim, parece fácil...
- A questão é - começo o homem de cabelos lisos - quanto isso vai nos custar?
- 87, 000 ouros. - o homem de capuz agora virou-se de costas e começou a andar.
- Tudo certo, esses seus preços são sempre altos. Quero o serviço pronto no final de Fevereiro
- Você gosta de tudo muito rápido não é Ghost?
- Pelo seu preço o serviço tem de ser rápido.
- Tudo certo no final de fevereiro o serviço estará pronto.
O homem de capuz branco sumiu ao longo da estrada chuvosa.

            É um dia ensolarado em uma cidade pequena no final de Julho. Duas crianças brincam nas ruas cobertas por neve, ao longo um rapaz que aparenta 16 anos corre na direção oposto.
- Nossa estou atrasado para a aula. Tenho de correr!
            O jovem entra correndo em um prédio alto e largo, lá dentro ele corre por um corredor com várias portas numeradas, os números ímpares no lado esquerdo e os pares no direito. Ele corre pelo longo corredor e entra em uma sala com o número 9.
- CHEGUEI!
- Está atrasado Kyotto.
- Tentei chegar o mais rápido que consegui - Kyotto estava de cabeça baixa respirando com dificuldade - Sensei.
- Chegando sempre atrasado você nunca vai conseguir se formar. Sente logo no seu lugar.
            Ainda de cabeça baixa, Kyo segue até seu lugar e senta-se.
- Como estava dizendo até o senhor Jiacche chegar. Todas as pessoas possuem auras, essas auras são divididas em três tipos Yass, Gokass e Riosass. Uma pessoa pode possuir uma dessas três auras, a mais comum delas é a Riosass. Que tipo de pessoas possui a aura Riosass? - uma garota bonita, cabelos louros e longos sentada duas carteiras a frente de Kyo levantou a mão - Senhorita Miath! - falou o sensei apontando a garota que levantou a mão.
- As pessoas que possuem a aura do tipo Riosass são as pessoas comuns.
- Excelente! As duas outras auras restantes são Yass e Gokass, essas auras não são muito comuns, mais ela tem crescendo diariamente. Cada um de nossos alunos possui uma dessas duas auras e nosso objetivo a ajudá-lo a controlá-la. Agora, como são conhecidas as pessoas que tem a aura do tipo Yass senhor Jiacche?
- Eu?
- Sim, o senhor. - o professor fez uma cara feia a ele enquanto toda a turma ria.
- Bem, deixe-me ver? Qual era?
- Joceller. - a garota de cabelos loiros respondeu por ele sem mesmo olhar para trás.
- Sim, joceller. Senhorita Miath receio que a senhorita só responda minhas pergunta quando pedir a senhorita, não sabia que a senhorita se chamava Kyotto Jiacche?
A garota ficou vermelha como um tomate e estava se encolhendo na cadeira.
- Mas a resposta está exata. Todos os Jocelleres têm aura do tipo Yass, sem excessões. E todos que tem a aura do tipo Gokass são conhecidos como Krolles. Agora vocês podem me dizer qual a diferença entre um Joceller e um Kroller, senhor Ramiro?
Um garoto exprimindo nas últimas carteiras da sala que estava de cabeça baixa levantou-se rapidamente.
- Sim professor. Jocelleres e Krolles têm um guardião, a diferença é em seus guardiões.
- Correto! Os jocelleres contam com a ajuda de espíritos que chamamos de Ignas e os Krolles contam com monstros que são conhecidos como Rareffs. Apesar de suas grandes diferenças Jocelleres e Krolles vivem sem preconceito em uma sociedade junto às pessoas normais. Nossas aulas serão para vocês descobrirem a essência de suas almas e decifrar suas auras e assim descobrir suas vocações, ser um Joceller ou um Kroller.
 Primeiro dia da primavera começando, Kyo chega atrasado à aula, já está perto de terminar o ano e.
- Senhor Jiacche, vamos prestar atenção na aula.
- Sim, desculpe professor.
- Tudo bem.
            Kyo estava dormindo em sala, depois de uma bronca o professor foi até um armário e pegou uma resma de papeis brancos, distribuído a todos os alunos.
- Essa aula é muito importante para nós, hoje vamos descobrir a essência das almas. Vocês vão por suas mãos sobre as folhas - todos colocam as mãos sobre as folhas - se a folha ficar azul significa que sua alma é do tipo Yass, se ficar vermelha que dizer que sua alma é do tipo Gokass.
            Começou a aula, todos colocaram suas mãos sobre as folhas. Kyo meio assustado colocou a mão sobre a folha, nesse instante a folha começou a mudar de cor, de um branco para um azul forte.
- Kyo, qual é sua aura? - Luana Miath ficou em frente à carteira de Kyo.
- Sou um Joceller.
            Kyo abriu um sorriso levantando seu pedaço de papel agora azul.
- Joceller em? - Luana abriu um sorriso sarcástico - Interessante, pois, eu sou Kroller.

- Ainda estamos em Setembro, ainda tenho muito tempo. - um homem de capa branca caminha sobre os campos pisando nas flores. Depois que ele passava pelo campo, toda a natureza por lá morria...

                                                                                                                      TO BE CONTINUED...